Garganteio de tarrã na voz da gaita Berro de gado em bordoneios de violão Canto campeiro na garganta de álgum taita fazendo eco nas entranhas desse chão (Rima baguala que em cada verso retrata a convivência desses homens de galpão) Vão as cantigas rebrotando numa quincha Enrregrecidas de fumaça e picumã De quando em vez um vento norte relincha Em contra canto com o cantar do tarumã (Pra este canto, que apertando a cincha, cavalga longe em direção de outras manhãs) Timbre pampeano retratando em melodias Berro de potro corcoveando campo a fora Voz dos galpões emoldurado em poesias Pampa e querência, em cada rima que aflora (Ponteando acordes me acolhero em parcerias, ao bater casco e ao tinir das esporas) Noites charruas, reportando em a lo largo É bissonoro os aporreado de nascência Almas xirúas, repontando o mesmo amargo, com água benta da campeira convivência (Santificando o amor por esse pago, que brota em versos ao cantar essa querência)